25 julho, 2006

Vaca Pioneira

Eu tenho uma vaca Pioneira,
Não é uma vaca qualquer,
Dá leite e Murganheira,
Que vaca tão porreira.
Dliim Dlão, Dlim Dlão.
Um lenço azul lhe comprei,
A minha vaca gostooooou
Vai à praia e não faz nada,
Mas que vaca tão mimada.
Dlim Dlão, Dliiim Dlão.

24 julho, 2006

A minha favorita


Se sentes dentro de ti
A vontade de amar,
Em gestos que criem fontes,
A audácia de sonhar.
Mais longínquos horizontes
E o apelo a escalar
Cada vez mais altos montes
Cada vez mais altos montes
Então…

Tens em ti, um pedacinho de Deus
Tens rumos certos no coração
Desperta o sonho, tens em ti os céus
Liberta a vida da palma da mão
Faz desses rumos, os caminhos teus
De B.P, recebeste, esta missão!

Se sentes dentro de ti
Sempre a sede de gritar,
O nome da liberdade,
A coragem de falar.
A palavra da verdade.
E a servir, participar,
Na construção da cidade,
Na construção da cidade,
Então…

Se sentes dentro de ti
O silêncio inspirar,
A paz ao teu coração
Chamando-te a enfrentar
A vida com decisão.
E teimas acreditar,
Na esperança de um mundo bom,
Na esperança de um mundo bom,
Então…

Assim é que é, assim é que é,
Assim é que se faz...

23 julho, 2006

Wish you were here


So, so you think you can tell
Heaven from Hell,
Blue skies from pain
Can you tell a green field
From a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?

And did they get you to trade
Your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold confort for change?
And did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?

How I wish, how I wish you were here
We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl,
Year after year,
Running over the same old ground.
What have we found?
The same old fears
Wish you were here

20 julho, 2006

Até amanhã

Não vou antes de escrever isto. Sempre que tenhas um sorriso disponivel, mostra-o. Se disseres que não consegues, mas que o sentes, ninguém te vai perceber. Sorri sempre que puderes, e neste caso, o 'sempre' não é muito tempo. O meu fez-me falta. Quando ouvir alguém dizer isto, não vou mais pensar que é uma frase feita daquelas que toda a gente conhece e vou lembrar-me de ti. Vou-me lembrar da falta que me fez.
Agora vou dormir.

A chamar...

Enquanto esperava que as torradas saltassem e o leite aquecesse, tirei os chinelos e fui para o jardim. Estava escuro. Tinha mesmo vontade de te contar, tinha vontade de me desculpar. Estava como sempre com um arrepiozinho na espinha. Não sabia exactamente como atender e o que dizer. Preferi não preparar nada. Quando preparo, engasgo-me sempre! Decidi que ia dizer como me apetecesse. Já estava sentada naquela pedra, mesmo ao lado do antigo baloiço. A chamar. Atendeste do fundo do poço, como de costume (começo a habituar-me). Estava a preparada para uma chamada daquelas de 10 minutos. Tu não.

10 julho, 2006

O quarto dia 10

Não te agradeci devidamente. Como de costume, faltou dizer mais qualquer coisa. Faltou dizer que tens feito as coisas mais bonitas que alguma vez alguém me fez.
Um espaço iluminado por velas e pela tua presença? Perfeito. Houve Staind, The Calling, Susana Félix, Lúcia Moniz e até Michael Bublé (!!!). Claro que me faltaram as palavras. Faltam sempre!

Quatro meses.

Diz lá, em que é que sonhaste?

00:59. Não me apetecia ligar a televisão. Peguei no livro Onze Minutos. Passado pouco tempo fiquei com sono. Deitei-me na posição habitual: de barriga para baixo e virada para a parede.
Um homem com mau aspecto sentado no chão ao lado de uma mochila, que tentava abrir, outro ao meu lado, em pé e com as mãos ligadas, eu e os meus pais num elevador. (...) Acordei. Estava calor. Não me mexi, com o medo nem abri os olhos. Tentei pensar em qualquer coisa que não me lembrasse aquilo. Abri os olhos sem me mexer. 3:15. Continuava com medo. Não quis acender a luz. Peguei na almofada e fugi dali, com passos rápidos.
- Posso estar aqui?
- Que foi?
- Tive um pesadelo.
Deitei-me ao seu lado, encolhi-me e fechei os olhos, enquanto ele via televisão.
- Em que é que sonhaste?
(silêncio)
- Diz lá, no que é que sonhaste?
Contei-lhe.
Ficamos a ver perseguições policiais, assaltos a lojas e programas desportivos. 4:05.
- Vou dormir. Queres dormir aqui?
- Quero.

04 julho, 2006

Ai que vai doer

Um metro e setenta e cinco centimetros todos eles cagadinhos de medo.

Este é o André