20 julho, 2006

A chamar...

Enquanto esperava que as torradas saltassem e o leite aquecesse, tirei os chinelos e fui para o jardim. Estava escuro. Tinha mesmo vontade de te contar, tinha vontade de me desculpar. Estava como sempre com um arrepiozinho na espinha. Não sabia exactamente como atender e o que dizer. Preferi não preparar nada. Quando preparo, engasgo-me sempre! Decidi que ia dizer como me apetecesse. Já estava sentada naquela pedra, mesmo ao lado do antigo baloiço. A chamar. Atendeste do fundo do poço, como de costume (começo a habituar-me). Estava a preparada para uma chamada daquelas de 10 minutos. Tu não.

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