30 abril, 2014

"don't leave me high. don't leave me dry."

e com isto, estás a deixar-me ir. porque não me sabes agarrar. e eu vou estando. para decidires o que queres, ou se queres, ou quando é que queres, ou quando estás preparado. e vais-me matando. porque não sei o que queres. e porque na insegurança de estar a dar-te a coisa certa, já nem sei mais o que te dar. e dou-te menos. e somos menos, sentimos cada vez menos. e antes que não sejamos nada, vou.

já vou no 25º ano

e neste último ano corri muito, e em muitas pistas. e sem dar conta, acabei por criar alguns músculos, que só com o passar do tempo vou percebendo que tenho aqui. 
e com tantas corridas ao mesmo tempo, aprendi que tenho de dizer que não a algumas, para ter tempo para os alongamentos, ou só de ficar sentada a olhar para o que corri.
este ano já disse nãos. e dizer não dói. como o caraças! mas faz-me mais rija, faz-me ficar mais perto do que eu quero, e de correr nas pistas certas. em vez de me esgotar a correr em todas.
depois de acabar 24 anos, o que aprendi é que crescer dói. e eu estou com dores de crescimento.
29.abril.2014
Adamastor. o sítio onde passei os fins de tarde do meu primeiro verão em Lisboa.

08 abril, 2014

cagança e cagufa

devia lembrar-me de vir cá mais quando a cagança está lá em cima, em vez da cagufa.