07 novembro, 2013

abraços que não deviam existir

a medo, bato à porta e mandam-me entrar. 
"também veio pra entrevista? estamos todos esperando aqui." dizes a gracinha, enquanto eu fico encavacada e tímida a ver-vos discutir um brief. wow. estava mesmo na Torke, a uns minutos de ser entrevistada e ficar.
que bom que trabalhei contigo. que chato foste, e quanto me puxaste para cima. sempre soube que não tinha grandes hipóteses de te dizer que não, ou de te convencer que "já está bom assim", tu puxaste sempre qualquer projeto para ser melhor. aprendi contigo que se quer que o trabalho fique exatamente como quer, não pode largar a equipa da mão, tem de ser chata mesmo. lá chato és tu. e ainda bem.
obrigada por sempre confiar em mim, desde que há um ano era bem pequenina e chata e nem sabia o que era um copy, quando quase fomos duplas, quando me recomendou para outro lugar, e fui chamada. obrigada Bob por ter passado por Lisboa e pela minha vida.

que a nossa memória fique sempre em todas as coisas boas, e que este abraço não seja o último.

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