11 dezembro, 2013
02 dezembro, 2013
cansaço bom.
não vou deixar de ter olheiras, não é? e as rugas, quando as tiver, que sejam por fazer coisas que me fazem bem.
25 novembro, 2013
quais hobbies?
ter tempo para os hobbies e para fazer algo que me distraia, que me faça bem ou assumir que vai ser sempre assim. que isto assim não é uma fase e o tempo de fazer outras coisas não existe. reparar que eu não faço outras coisas. não nado, não canto, não toco bateria nem sei bordar. tudo o que eu sei e posso fazer entra no mesmo saco daquilo que eu já faço. é tudo a mesma coisa.
o Sagmeister diz hobbies are for people that don't like what they're doing. eu se calhar assumo já isto e fica arrumado.
22 novembro, 2013
peixe fresco
isto está mesmo a pedir um post sobre a Peixaria Centenária. é. estamos a fazer uma peixaria. isso. com peixe fresco! vamos ser peixeiros. enfim, se calhar sempre fomos. é que a bisavó do Rui já era, o avô também… e aquele ar que ele tem, não engana ninguém. a minha avózinha ainda vendeu peixe à cabeça, a minha mãe vende sardinha e carapau e eu, parece-me que não vou escapar. esta voz aguda que tenho encaixa na perfeição. o Filipe também tem isto, tem peixinho no sangue, para além desta barba com uma pinta tremenda.
a Peixaria está-se a fazer, na Praça das Flores, em Lisboa. estamos felizes com isto (no caso desta imagem estamos felizes com o azul fresco da parede), estamos com uma energia boa. abrimos portas prá semana, que o Rui faz 33 anos e já anda a pedir um presente em grande.
a Peixaria está-se a fazer, na Praça das Flores, em Lisboa. estamos felizes com isto (no caso desta imagem estamos felizes com o azul fresco da parede), estamos com uma energia boa. abrimos portas prá semana, que o Rui faz 33 anos e já anda a pedir um presente em grande.
17 novembro, 2013
\\\\\
\\\\\\\ \\\\\
~~~~~~~~~~~
\\\\\\\
||||||||||||||||| ||||||
ºººººº ºººº ºººº ººº ºººº ºº
///////////// /////
----------------
ºººº º ººº º ººº ººº º ºº ººº
^^^^^^^^^^^ ^^^^ ^^^ ^^^^^^
~~ ~~~~~~ ~~~~~
ª ª ªªªªªªªªªªªªªªª
------
||||||||
\\\\\\\\\\\\\\\\
~~~~~ ~ ~~ ~~ ~
ºººº ººººº ºººº ºº º º ººº
+++++++ + ++++ ++
07 novembro, 2013
abraços que não deviam existir
a medo, bato à porta e mandam-me entrar.
"também veio pra entrevista? estamos todos esperando aqui." dizes a gracinha, enquanto eu fico encavacada e tímida a ver-vos discutir um brief. wow. estava mesmo na Torke, a uns minutos de ser entrevistada e ficar.
que bom que trabalhei contigo. que chato foste, e quanto me puxaste para cima. sempre soube que não tinha grandes hipóteses de te dizer que não, ou de te convencer que "já está bom assim", tu puxaste sempre qualquer projeto para ser melhor. aprendi contigo que se quer que o trabalho fique exatamente como quer, não pode largar a equipa da mão, tem de ser chata mesmo. lá chato és tu. e ainda bem.
obrigada por sempre confiar em mim, desde que há um ano era bem pequenina e chata e nem sabia o que era um copy, quando quase fomos duplas, quando me recomendou para outro lugar, e fui chamada. obrigada Bob por ter passado por Lisboa e pela minha vida.
que a nossa memória fique sempre em todas as coisas boas, e que este abraço não seja o último.
03 novembro, 2013
02 novembro, 2013
22 outubro, 2013
grata. grata. grata.
pelo que me fazem fazer. pelos empurrões. pela confiança que não sei onde vão buscar, e põem em mim. pelas pessoas que me rodeiam e que ficam. pelas boas energias que me transmitem. pelas coisas lindas que me fazem fazer. pela vontade que me dão de fazer mais coisas.
por todos os sins que digo, obrigada.
por todos os sins que digo, obrigada.
12 outubro, 2013
18 setembro, 2013
como corre a vida?
a vida vai andando, com pressa.
há dias em que corro com a vida, outros em que corro tanto que acabo por cair no chão, suada, de cansaço. dias felizes por cortar metas e outros mais tristes de sentir que não corri aquele metro que ainda aguentava.
já houve dias de lesão, em que acabei na cama de hospital. esses dias, estranhamente, não foram os piores. estar lesionado obriga a estar parado e a pensar. refletir sobre o que tem sido a corrida e para onde estou a correr.
em resumo, estou a ganhar músculo para grandes maratonas.
13 setembro, 2013
sempre soube que um dia havia de ter um livro
só não sabia sobre oquê, nem com quem. foi no dia em que estava a caminho do Açores que recebi um telefonema que me pôs neste barco (somos 4 nisto. o Orlando escreve, o André traduz tudo para japonês (o livro é bilingue!) a Susana faz o design da peça, eu desenho e faço o design editorial).
no fim de junho estava a dizer sim, no verão fechei-me nisto e ontem foi a primeira noite em muitas seguidas que adormeci calma e feliz, com o livro terminado.
no fim de junho estava a dizer sim, no verão fechei-me nisto e ontem foi a primeira noite em muitas seguidas que adormeci calma e feliz, com o livro terminado.
25 agosto, 2013
o que te falta fazer?
hoje, à margem do rio, a almoçar, o Rui perguntou-me o que me falta fazer. disparei duas ou três coisas que me surgiram ali, mas pensando bem...
falta-me aprender que há coisas que não têm importância e não gastar tanta energia nelas.
falta-me fazer uma coisa (produto, projeto, marca…) que seja útil, que dê frutos e que dure no tempo.
falta-me perder preconceitos.
falta-me saber responder com amor às pessoas que gostam de mim.
falta-me perceber o que gosto de fazer e procurar fazê-lo mais vezes.
falta-me fazer desporto.
falta-me pensar em mais coisas que me faltam para procurar que não me faltem mais.
mas, olhando para trás, tenho mais do que o que me falta.
23 agosto, 2013
the world can be better and you'll be the cause.
thank you for whispering in my ear:
keep going, keep going, keep going.
inspired by this kid, The President
keep going, keep going, keep going.
inspired by this kid, The President
09 agosto, 2013
17 junho, 2013
engate
tu estás livre e eu estou livre e há uma noite p'ra passar. porque não vamos unidos porque não vamos ficar na aventura dos sentidos? tu estás só e eu mais só estou, tu que tens o meu olhar. tens a minha mão aberta à espera de se fechar, nessa tua mão deserta. vem que amor não é o tempo, nem é o tempo que o faz. vem que amor é o momento em que eu me dou, em que te dás. tu que buscas companhia e eu que busco quem quiser. ser o fim desta energia, ser o corpo de prazer. ser o fim de mais um dia. tu continuas à espera do melhor que já não vem. e a esperança foi encontrada antes de ti por alguém, e eu sou melhor que nada.
nunca tinha ouvido esta música assim, com o coração. mas ontem ouvi pelo Tiago Bettencourt, e em repeat. tanto a ouvi, que quando saí de casa, na Padaria Portuguesa, ouvi a original pelo António Variações e depois, sem querer, encontrei o Tiago Bettencourt na rua. ele, em pessoa.
27 maio, 2013
desfado
ai que saudade tenho eu de ter saudade,
saudades de ter alguém que aqui está e não existe.
Ana Moura
07 maio, 2013
15 abril, 2013
not true
hoje não quero que o dia morra, e que nasça só no meu dia de aniversário. não. não quero ir deitar-me no sofá e deixar que as artes finais se façam sozinhas. não.
05 abril, 2013
20 março, 2013
cama 24
é um projeto teu? precisas de ajuda? posso ajudar? é para hoje? não tens mais ninguém? eu safo!
não, Joana. assim não vai dar. assim ficas com tempo para tudo menos para a tua própria vida. não tens tempo para um cafézinho com um amigo de quem nem tiveste tempo de perceber que tens saudades e com quem não falas há meses. nunca falaste com aquela grande amiga da faculdade que sabes que tem um novo namorado mas que já passou tanto tempo que nem faz sentido falar mais sobre isso. sem tempo para beber até cair, e rir. porque tens idade é para fazer tudo, enquanto a vida te permite, não é? e depois ficas sem tempo. sem tempo para nada, nem para pensar. nem para respirar, e muito menos para respirar fundo.
e lá se vai o pulmãozinho, que colapsa, que te põe numa maca de hospital. sem nada. nem a tua própria roupa. põe-te assim, sem sequer te deixar levantar pelo teu pé. e percebes que ao fim de poucas horas, já não tens o que pensar, já esgotaste o cérebro de pensar em tudo o que havia para pensar. só dor. foda-se.
ao fim de sete dias deitada numa enfermaria, dão-te alta. tiras aquela bata de hospital, vestes as calças de ganga e os ténis e sais vaidosa para a rua, como se fosse uma roupa especial, como se toda a gente com quem te cruzas na rua, fosse reparar que finalmente estás vestida, em vez daquela bata de hospital que vestiste durante sete dias!
frio na cara, gente na rua, o céu azul… parece tudo lindo. foda-se. não fosse este internamento e não repararia que as flores das árvores da minha rua já nasceram. e depois de sete dias parada, presa a um tubo que me aspirou os pulmões, percebo que está tudo bem, o mundo continuou e não há caso para pânico, ninguém morreu e nenhum projeto congelou por causa da pleura do meu pulmão.
07 março, 2013
ok, não é sorte
mas eu acho que é.
acho que tenho sorte pelas pessoas que conheço, pelos amigos que faço e pelos sítios onde vou parar. tenho sorte por trabalhar num sítio com pessoas inspiradoras que me fazem crescer todos os dias. sorte porque as pessoas à minha volta valorizam o que eu faço e muitas vezes acreditam mais em mim, do que eu própria. e tenho sorte de no meio disto tudo, de vez em quando, perceber que se calhar isto não é só sorte.
24 fevereiro, 2013
a avózinha
a avózinha por mim // eu pela avózinha
em cima do depósito de água, onde gostava de brincar quando era pequenina e ia para casa da avózinha. continuo a ser a Joaninha.
21 fevereiro, 2013
15 fevereiro, 2013
o Henrique
conheci o Henrique há um ano, numa agência de publicidade a resolver briefings, a pensar como vender um champô que deixa o cabelo mais brilhante do que os outros champôs, a mostrar que estas pastilhas elásticas são mais frescas do que as outras pastilhas elásticas.
entretanto mudámos de sítio, continuámos a vender mais champôs e mais pastilhas elásticas. continuámos a gastar a nossa energia e a nossa criatividade nisto. tanto a gastámos, que não tivemos mais vontade de o fazer.
o Henrique decidiu sair daqui, agarrou na mesma mochila com que veio há um ano para Lisboa e foi para a Índia. diz que foi gastar a energia dele em alguma coisa que lhe fizesse melhor a ele e aos outros.
e eu sou muito orgulhosa deste meu amigo. nunca duvidei disso, mesmo que sejamos tão diferentes. mesmo que eu não perceba à primeira os seus termos naquele jeito brasileiro e que ele tenha de os repetir.
vi esta fotografia hoje e tive a certeza de que o Henrique decidiu bem. e tenho a certeza de que o Henrique tem um grande coração e de que eu não quero nunca deixar de ser amiga do Henrique.
fotografia da Beatriz López-Fanjul |
a criatividade
fora da caixa.
sai da caixa.
não há caixa.
cria a tua caixa.
itera.
sê criativo.
faz a tua caixa.
tira a caixa.
já não aguento isto.
sai da caixa.
não há caixa.
cria a tua caixa.
itera.
sê criativo.
faz a tua caixa.
tira a caixa.
já não aguento isto.
30 janeiro, 2013
25 janeiro, 2013
julgo
eu julgo. julgo uma pessoa que lê um livro de 700 páginas no autocarro e que interrompe para atender o telefone.
"então mãe, já saístes?"
"então mãe, já saístes?"
24 janeiro, 2013
uma ideia brilhante
"... gostava de te dizer que te acho uma pessoa muito especial, a rebentar de inspiração, como tu dizes. (...) tu própria és uma ideia brilhante!
Gosto da tua "inocência", da tua leveza, do teu humor e da forma como vês o mundo.... que apesar de ainda não perceber bem como é, já lhe vi um quê de muito especial. Ah e tens um espírito de ajuda lindo. :) E pronto, tem um bom dia!"
Gosto da tua "inocência", da tua leveza, do teu humor e da forma como vês o mundo.... que apesar de ainda não perceber bem como é, já lhe vi um quê de muito especial. Ah e tens um espírito de ajuda lindo. :) E pronto, tem um bom dia!"
- Catarina Campos
23 janeiro, 2013
09 janeiro, 2013
06 janeiro, 2013
menos valente a cada dia
isto não é para desabafar nem é para procurar nada.
é para me lembrar, ou para não esquecer que nós tentámos. estamos fartos de tentar. ouvimos sem reagir, lidámos sem perceber como não percebes que és tu quem nos afasta. és tu quem nos dá vontade de não voltar a casa. e não, se achas que nos deste tudo, desengana-te. só agora é que percebo o que me falta e percebo que foste tu quem mo tirou. falta-me falar mais alto quando eu sei que sou eu quem tem razão, falta-me dizer o que quero dizer com segurança e saber quando tenho razão e quando estive bem, orgulhar-me disso.
que isto nos faça mesmo aprender. e que a vida não me faça assim, como tu és.
Subscrever:
Mensagens (Atom)