26 novembro, 2008
então e depois?
hoje acho que tudo vai acabar. acho que é tudo rápido demais. que não tenho o direito de deixar de ver aqueles de há muito tempo. então e se nunca mais estiver nos sítios onde desejei voltar, um dia? e se ficarem coisas por dizer? e se nunca tiveres percebido que nunca me deverias ter deixado assim? mas não há tempo para viver, quanto mais para voltar atrás... agora já seguimos, melhor assim, certamente. aqui, o vento nunca me fez abanar. hoje pensei no tal. e se não se lembra de mim? e se foge mesmo, como eu temia? puff... então que fuja, que vá à vidinha dele! maldito feitio, maldita idiotice! só estava à espera que fosse um bocadinho humano, só que não fosse embora assim para tão longe como se eu o fosse perseguir. hoje sou eu. é a minha vez de declarar ódio e alguma fixação à beleza, a tua. talvez nos cruzemos outra vez, por aí.
06 novembro, 2008
frágil, sinto-me frágil
o que mais temo nesta vida é viver de menos.
é quando me apercebo de que somos todos tão frágeis...
05 novembro, 2008
afinal...
eu a convencer-te de que ainda gostas de mim, tu a convenceres-te de que não é bem assim. eu a mostrar-te o meu lado mais puro, tu a argumentares os teus inevitáveis. tu a falar p'ra esconder a saudade, eu a esconder o que não se dizia. afinal, quebrámos os dois. era eu a despir-te do que era pequeno, tu a puxares-me para o lado mais perto, onde se contam histórias que nos atam, ao silêncio dos lábios que nos mata. eras tu a ficar por não saberes partir, e eu a rezar para que desaparecesses.
não nos tocamos enquanto saías, não nos tocamos e vamos fugindo, porque quebramos como crianças.
não nos tocamos enquanto saías, não nos tocamos e vamos fugindo, porque quebramos como crianças.
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