29 setembro, 2010
27 setembro, 2010
26 setembro, 2010
25 setembro, 2010
em Erasmus
também há dias normais. noites normais. nem todos os dias há episódios incríveis. nem todos os dias há festas de Erasmus. nem todos os dias viajamos. e receber chamadas não custa 40 contos.
há dias em que apanhamos chuva e frio. e dias em que acordamos antes das 8 da manhã (ultimamente, têm sido todos).
em Erasmus toda a gente é nova. e também há gente divertida, e gente pouco divertida. há gente normal, e gente fora do normal.
em Erasmus, a vida continua. para o bem e para o mal.
22 setembro, 2010
19 setembro, 2010
uma semana
passou uma semana + um fim-de-semana desde que aqui estamos e as coisas parecem correr bem, apesar de todos os azares que temos coleccionado. a frase apesar do azar, ainda tivemos sorte é boa para descrever todos os nossos dias. o pior dia foi aquele em que me, entre tantas coisas, me esqueci do código do cartão multibanco - que foi o último dia em que escrevi aqui. a única coisa boa naquele dia foi ter decidido ir dormir. ainda não me lembrei do código do cartão e decidi desistir de tentar, antes que alguma máquina mo coma. tenho de ir a Berlim para ter um código novo.
já temos quartos. o meu é tão grande que cabiam dois quartos lá dentro. preferia que fosse mais pequeno. assim fico meia perdida lá e mais sozinha. mas com o tempo, vamo-nos adaptar um ao outro. tivemos de ir ao IKEA para tornar tudo mais habitável. não tenho cama, porque decidi chamar-lhe nuvem. é o sítio mais confortável que existe, aqui.
falo depois sobre o sítio onde vivo, que ainda não estou preparada para grandes descrições. até porque não consigo perceber tudo o que acontece por lá.
14 setembro, 2010
mesmo.
para terminar em grande, faltava só mesmo esgotar o saldo do telemóvel a telefonar para a CaixaDirecta, que me indicou que fosse a Berlim buscar um novo código.
vou dormir e esperar que amanhã faça sol.
e troveja.
afinal o dia não estava a correr assim tão mal. ainda me faltava anular o cartão multibanco por me ter esquecido do código. mas agora já está, para não faltar nada.
que maravilha.
hoje chove.
ainda não encontrámos casa. estamos cansadas e este tempo não nos incentiva a fazer nada que não seja dormir e deixar tudo para amanhã, ou para depois. já comprei um guarda-chuva, a ver se resolvo alguma coisa no meio disto tudo.
tudo o que acontece na universidade é em alemão. até o discurso de boas-vindas à universidade, do qual eu só percebi estas palavras: Erasmus, internet, universität, Leipzig, straße, haus, klein. percebi que houve algumas piadas, porque as pessoas se riram, mas eu não pude rir porque não percebi.
fizemos também um teste de alemão, para perceber em que grau é que estamos, para nos colocarem em turmas de níveis diferentes. não sei se respondi sequer a uma das 100 perguntas com alguma percentagem de certeza. não há azar.
como vêm, hoje chove a vários níveis.
12 setembro, 2010
por cá, as coisas correm assim:
estamos em Leipzig há 3 dias, temos dormido num hostel enquanto não temos um sítio melhor para morar. não nos custa dormir porque chegamos à cama quase sempre cansadas de andar por aí à procura de café ou de casa, ou de ruas com nomes inpronunciáveis. em Leipzig não há casas. só prédios bonitos com grandes janelas. os prédios não têm elevadores porque todos eles são antigos. os quartos para alugar não têm nada a não ser ar, o que significa que vou ter dores de costas e menos uns bons euros na conta, quando encontrar um e o encher de coisas. não tem sido fácil encontrar casa, mas mais tarde ou mais cedo, mais longe ou mais perto, vai-se resolver.
dizem que cá, a partir de Novembro faz frio a sério - frio do que congela bebidas, quando as pessoas bebem na rua -, mas para já, os dias têm sido de sol. dá impressão que as pessoas não percebem que quando faz calor, não precisam de andar com kispos. deve ser uma coisa cultural.
outra coisa cultural são os piercings e cabelos pintados de cores extravagantes. no início achava que isso era para ser diferente, agora já percebi que é moda. parece que querem todos morrer.
vai-se lá perceber.
e é assim que têm sido os dias, cá.
09 setembro, 2010
05 setembro, 2010
WILLKOMEN!
ouvi gritar qualquer coisa, atrás da porta aberta do suposto restaurante onde me levaram a jantar. senti que era comigo e entrei a correr, baixando a cabeça para não bater na cartolina que penduraram na porta. estavam todos em pé, ainda a gritar "Surpresa!", com a luz apagada e a olhar para mim, à espera que fizesse qualquer coisa. fiquei parada, a olhar para todos e ainda a construir na minha cabeça a ideia de que podiam estar todos em milhões de sítios diferentes, mas não. estavam ali por mim, para se despedirem e me desejarem tudo de bom. e eu que nem fiz nada para merecer a melhor surpresa de que me lembro.
aproximei-me, enquanto ainda tentava decifrar as silhuetas.
abracei um a um, e o meu coração encheu-se. tudo aquilo que se pode esperar de uma festa, estava lá! estavam lá vocês. e eu, nem sei como vos agradecer por este sorriso que me puseram na cara.
ich liebe dich alle. ♥
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