2011

2010

era o ano de ir a Berlim. o ano de pensar antes de falar.

foi o ano de ir a Berlim. pensar antes de falar fica para o ano...

este Natal recebi muitos presentes de amigos

obrigada

♥

vê maior aqui.

i just want to be glad of this life.

os meus pais

sempre chegaram e trouxeram Natal.

parece que

sempre terei Natal. os meus pais chegaram. :)

Praga

Praga é um sítio bonito. no inverno tem neve que se farta e o frio não está para brincadeiras. é onde se bebe cerveja da boa e a moeda é a coroa checa. as palavras checas tendem a acabar em y e os ´ servem para prolongar as letras. a cerveja é mais barata do que o leite e se for menos de meio-litro não faz sentido. tem um grande rio, que é bom para ver a paisagem do outro lado. em Praga as coisas não são assim tão baratas como no resto da República Checa. há muitas lojas kitsch para turistas. vendem coisas tão, mas tão pirosas que tendem a ter piada. tendem a ser bonitas! "that is so artistic... are you an artist?"

Praga é o sítio onde conheci o rapaz mais bonito de que me lembro. e disse-lho.

because life is too short to keep these things.

eu, neve, um cisne e Praga

dez2010

Praga

é para onde vou amanhã.

mau dia

que bom que hoje acaba já amanhã.

tive de andar tantos km para perceber que sou egoísta.

um soldado do Natal

estou a 10 dias de abraçar os meus pais!

se as condições meteorológicas não arruinarem o meu Natal...

para não esquecer

quarto de Leipzig

dá um mergulho no mar

dá um mergulho sem olhar para trás. dá um salto no ar só para veres do que és capaz.

não

deixaram as torneiras ligadas antes de sair, encheram a banheira e inundaram a casa, queimaram o sistema elétrico, ensoparam os livros e estragaram o telemóvel. e não estão há semanas com os bombeiros em casa a limpar tudo. não perderam o teu número de telemóvel nem se esqueceram da password do e-mail e, se calhar, é por isso que não te ligam a saber como estás.

o mundo não acabou e se não te falam, é porque não querem falar.

simples. e triste

esta noite

sonhei com a minha casa. entrei pelo portão a correr e estavam a construir qualquer coisa no jardim e no muro havia uma grande pintura cor-de-rosa.

se calhar são saudades.

dressed to swim

in cold Germany.



dez.2010

já não sei

quem deixou quem.

não gosto

de pensar, como me dizem, que esta é a melhor experiência da minha vida.

então e depois, é sempre a descer?

frio

já senti o que é não sentir algumas partes do corpo, com o frio. gostava de saber transmitir com palavras o quão doloroso é.

mas, a avaliar pelo quão indiferentes são a isto tudo o que digo, provavelmente também não quererão saber.

um destes dias eu chorei, senti-me estúpida. mas sabes uma coisa? que se foda aquele dia! é por isso que Deus ou seja lá quem for, faz novos dias.

Precious

hoje consegui fazer o pino e acho que isto é motivo para um post

❄

a neve está quase aí.

▲

hoje,

estive quase para te dizer que tenho saudades tuas.

nov.2010

quando nos deixamos prender a alguém, arriscamo-nos a chorar de vez em quando...

O Principezinho

●●●●

é isso,

tenho de deixar de medir as minhas experiências pelas dos outros.

uma pessoa

que se aproxima de braços abertos e que cumprimenta com um abraço, só pode ser boa pessoa.

a minha avó pensa que não como

how can you stay outside?

there's a beautiful mess inside

o Outono aqui

a minha cama de Leipzig

quando não estou, é o papa-formigas que toma conta.

out.2010

depois penso nisso

passamos imenso tempo sem saber uns dos outros e estes meses vão ser só isso: foi o que pensei. vão ser aquilo que esperamos que as férias sejam. esperamos que, na pior das hipóteses, cada um vá para a sua casa e não diga nada durante uns meses. queremos saber como vai a vida de cada um dos outros, mas estamos bem assim, porque estamos de férias, e de certeza que os outros estão ocupados ou estão com outras pessoas.

depois acabam as férias, sentimos falta dos amigos do verão mas morremos de ansiedade para ver como estão todos, outra vez. queremos passar os dias juntos, esperamos que seja tudo ainda mais intenso do que foi no semestre passado. queremos participar em tudo, ansiamos os eventos académicos que nos levam ao limite. vivemos uns com os outros, acordamo-nos uns aos outros, almoçamos juntos a meio da tarde e preparamos a noite, que, já sabemos, vai ser incrível! desejamos que os dias durem mais horas e não queremos perder nada. eles tocam guitarra, nós desafinamos e fartamo-nos de rir. às vezes, damos connosco só a olhar à volta, a ver aquilo em que nos tornámos e a perceber o tempo que já passou. parece que ainda há dias não sabíamos bem os nomes uns dos outros e agora não imaginamos como seremos uns sem os outros, sem os nossos lugares.

esperamos imensas coisas e nem reparamos nisso.

este sítio do mundo é como outro sítio qualquer. é frio, escurece cedo e há imenso tempo para pensar em imensas coisas. convém não pensar muito longe, não vá sentir saudades de alguma coisa... é melhor não pensar muito nisso. se não pensar, nem vou perceber que sinto falta do que quer que seja.

estranho como com tempo,

gente deixa de fazer sentido.

Milano

bad adventures are better than no adventure at all

hoje esteve sol

e fomos ao lago.

as fotografias são da Carolina.

música triste

dá-me vontade de escrever, às vezes. outras vezes dá-me vontade de chorar.

mas normalmente dá vontade de fazer as duas.

hoje não...

1out2010

cartaz que fiz para a Festa do Colete - esta noite no VillaCaffé, Santa Maria da Feira, pela Companhia Pionés.

longe,

a música portuguesa faz tanto sentido!

☟

vá lá, ponham isto na nossa parede. eu vou por na minha também.

♥

fez ontem

três meses, daqui ao Natal.

diz a Carrólina.

em Erasmus

também há dias normais. noites normais. nem todos os dias há episódios incríveis. nem todos os dias há festas de Erasmus. nem todos os dias viajamos. e receber chamadas não custa 40 contos.

há dias em que apanhamos chuva e frio. e dias em que acordamos antes das 8 da manhã (ultimamente, têm sido todos).

em Erasmus toda a gente é nova. e também há gente divertida, e gente pouco divertida. há gente normal, e gente fora do normal.

em Erasmus, a vida continua. para o bem e para o mal.

metros a menos na cozinha

metros a mais no quarto

nuvem

uma semana

passou uma semana + um fim-de-semana desde que aqui estamos e as coisas parecem correr bem, apesar de todos os azares que temos coleccionado. a frase apesar do azar, ainda tivemos sorte é boa para descrever todos os nossos dias. o pior dia foi aquele em que me, entre tantas coisas, me esqueci do código do cartão multibanco - que foi o último dia em que escrevi aqui. a única coisa boa naquele dia foi ter decidido ir dormir. ainda não me lembrei do código do cartão e decidi desistir de tentar, antes que alguma máquina mo coma. tenho de ir a Berlim para ter um código novo.

já temos quartos. o meu é tão grande que cabiam dois quartos lá dentro. preferia que fosse mais pequeno. assim fico meia perdida lá e mais sozinha. mas com o tempo, vamo-nos adaptar um ao outro. tivemos de ir ao IKEA para tornar tudo mais habitável. não tenho cama, porque decidi chamar-lhe nuvem. é o sítio mais confortável que existe, aqui.

falo depois sobre o sítio onde vivo, que ainda não estou preparada para grandes descrições. até porque não consigo perceber tudo o que acontece por lá.

mesmo.

para terminar em grande, faltava só mesmo esgotar o saldo do telemóvel a telefonar para a CaixaDirecta, que me indicou que fosse a Berlim buscar um novo código.

vou dormir e esperar que amanhã faça sol.

e troveja.

afinal o dia não estava a correr assim tão mal. ainda me faltava anular o cartão multibanco por me ter esquecido do código. mas agora já está, para não faltar nada.

que maravilha.

hoje chove.

ainda não encontrámos casa. estamos cansadas e este tempo não nos incentiva a fazer nada que não seja dormir e deixar tudo para amanhã, ou para depois. já comprei um guarda-chuva, a ver se resolvo alguma coisa no meio disto tudo.

tudo o que acontece na universidade é em alemão. até o discurso de boas-vindas à universidade, do qual eu só percebi estas palavras: Erasmus, internet, universität, Leipzig, straße, haus, klein. percebi que houve algumas piadas, porque as pessoas se riram, mas eu não pude rir porque não percebi.

fizemos também um teste de alemão, para perceber em que grau é que estamos, para nos colocarem em turmas de níveis diferentes. não sei se respondi sequer a uma das 100 perguntas com alguma percentagem de certeza. não há azar.

como vêm, hoje chove a vários níveis.

por cá, as coisas correm assim:

estamos em Leipzig há 3 dias, temos dormido num hostel enquanto não temos um sítio melhor para morar. não nos custa dormir porque chegamos à cama quase sempre cansadas de andar por aí à procura de café ou de casa, ou de ruas com nomes inpronunciáveis. em Leipzig não há casas. só prédios bonitos com grandes janelas. os prédios não têm elevadores porque todos eles são antigos. os quartos para alugar não têm nada a não ser ar, o que significa que vou ter dores de costas e menos uns bons euros na conta, quando encontrar um e o encher de coisas. não tem sido fácil encontrar casa, mas mais tarde ou mais cedo, mais longe ou mais perto, vai-se resolver.

dizem que cá, a partir de Novembro faz frio a sério - frio do que congela bebidas, quando as pessoas bebem na rua -, mas para já, os dias têm sido de sol. dá impressão que as pessoas não percebem que quando faz calor, não precisam de andar com kispos. deve ser uma coisa cultural.

outra coisa cultural são os piercings e cabelos pintados de cores extravagantes. no início achava que isso era para ser diferente, agora já percebi que é moda. parece que querem todos morrer.

vai-se lá perceber.

e é assim que têm sido os dias, cá.

Erasmus

esta fotografia é para me despedir do verão.

☁

estou em Leipzig e faz frio!

WILLKOMEN!

ouvi gritar qualquer coisa, atrás da porta aberta do suposto restaurante onde me levaram a jantar. senti que era comigo e entrei a correr, baixando a cabeça para não bater na cartolina que penduraram na porta. estavam todos em pé, ainda a gritar "Surpresa!", com a luz apagada e a olhar para mim, à espera que fizesse qualquer coisa. fiquei parada, a olhar para todos e ainda a construir na minha cabeça a ideia de que podiam estar todos em milhões de sítios diferentes, mas não. estavam ali por mim, para se despedirem e me desejarem tudo de bom. e eu que nem fiz nada para merecer a melhor surpresa de que me lembro.

aproximei-me, enquanto ainda tentava decifrar as silhuetas.

abracei um a um, e o meu coração encheu-se. tudo aquilo que se pode esperar de uma festa, estava lá! estavam lá vocês. e eu, nem sei como vos agradecer por este sorriso que me puseram na cara.

ich liebe dich alle. ♥

◌

aquele autocarro

meteu-me num belo sarilho.

andamos à espera de quê?

a vida é um momento especial.

estou a menos de um mês

de pôr os pés na Alemanha.

só faz falta quem cá está.

de onde vem o medo

tremi, senti a responsabilidade de dar a cara pelo grupo. enchi-me de toda a gente, gritei e fiz-me ouvir. dei quase tudo que tinha e esperei o mesmo de nós. senti a pressão e escondi o receio. no fim, não me deram nada.

encontrei muitos medos, todos parecidos com o medo de que me esqueçam.

em tempos,

tive um fotolog.

que durou 5 anos e que terminou hoje.

um rolo fora de prazo

Aveiro ● Junho 2010

é Amália, quem o diz

" a alegria está nesta grande riqueza de dar, e ficar contente. "

a quem não o teve, abençoado seja!

os nossos dias estão a acabar e não demos conta disso

até Fevereiro, Aveiro vai deixar saudades.

♥

esta imagem é por tudo o que poderia dizer sobre a minha mãe.

é a melhor.

já sabem?

fiz 21 anos na quinta-feira.

✌

qualquer dia,

falo de expectativas e de murros no estômago.

before I die

olho de peixe

flores a caminho da universidade.

Aveiro abr.2010

don't try to live so wise

a friend told me.

foi isto

que aconteceu esta madrugada.

apresentação do projecto Pontes de Contacto no contexto da disciplina de Projecto em Design III.

o trabalho é de grupo e os nomes estão no final.

processo

porque é que haveríamos de estar a dormir

se podemos fazer uma gravação de madrugada?

a donnaganaipa

vai de Erasmus para Leipzig!Alemanha

✌

humanizar

assim se dá vida a um edifício.

e foi assim que humanizei o Departamento de Geociências da Universidade de Aveiro.

ronhéu

zé!

na altura toda a gente me dizia "não queiras mais que o que tens", mas eu acho que a raiazinha mais miúda também merece um colar de pérolas.

B Fachada

magoei-me no pé

coisas minhas

pela rita.